No dia 17/11, os alunos da Educação Infantil Creche 3 acompanhados da professora Silvia de Souza Guarda, da Auxiliar de Educação Escolar Melissa Mendonça Lyra e da Atendente de Turno Integral Mairilin Zanetti da Silva Silveira foram até o Teatro do DC Navegantes em Porto Alegre para assistirem à peça Teatral “Para Sempre Terra do Nunca” de Ronald Radde do Projeto A Escola vai ao Teatro – Cia Teatro Novo.

A expectativa era grande, o sorriso dos alunos dentro da van expressava o início de uma grande aventura. Os alunos embarcaram e se despediam dos pais animados. Já no Teatro, curiosos e atentos, eles receberam orientações e aprenderam a se comportar em uma peça teatral e puderam apreciar a peça com muita atenção risos e manifestações, conforme os personagens encenavam a história.

Conforme orientações, as professoras não filmaram e nem fotografaram os personagens, mas fica o registro desta bela atividade que deixou todos os alunos com um lindo sorriso no rosto.

Buscamos trabalhar com o teatro, pois ele como prática educativa, ajuda na interação, assimilação, desenvolvimento cognitivo, psicomotor e social, contribuindo assim, com a formação integral da criança.

Saiba mais:

Para Sempre Terra do Nunca trata, antes de tudo, de resgate. É uma história contada a partir de uma “não-história” com o intuito de trazer de volta as razões que fazem com que as histórias aconteçam. O protagonista, um velho e decadente Capitão Gancho, vive apenas de lembranças dos bons tempos. É a nostalgia em seu estado mais puro. Como um personagem que só vive em razão de seu oposto, a inexistência deste impede a existência daquele.

Porém, os ventos da mudança sempre chegam e, como um experiente navegador, o velho Capitão sabe que algo pode acontecer.

“Nunca acredite no silêncio das ondas do mar, ou da escuridão da noite, ou do sol da manhã, ou .... Sempre alguma coisa pode acontecer! “ (Capitão Gancho)

A peça também rompe com o maniqueísmo padrão dos contos infantis. O que é ser bom ou mal, mocinho ou vilão? A construção que Ronald Radde fez dos personagens aponta para uma indefinição neste aspecto, já que todos podem ser os dois ao mesmo tempo. Não é necessário vestir uma única máscara ou figurino na vida real.