Quando as portas do Salão de Eventos se abriram e os estudantes entraram, o tempo pareceu abrandar, como se respirasse junto com cada coração ali presente. As famílias, já ali à espera, seguravam flores, fotos e pequenos gestos de amor que diziam mais do que qualquer palavra. Foi impossível não sentir o coração apertar nos últimos dias de aula do Terceirão, um instante que parecia caber numa eternidade.

Cada olhar trocado parecia reconhecer a longa estrada que começaram a percorrer ainda tão pequenos. Uma trajetória lassalista feita de descobertas, quedas, mãos estendidas e crescimentos silenciosos. Hoje, ao atravessarem o salão, carregavam consigo tudo o que aprenderam: não apenas nos livros, mas na vida que se viveu dentro e fora das salas.

Havia algo de profundamente bonito na forma como as famílias se levantavam, orgulhosas, para abraçar os seus. Como se todos, por um momento, entendessem que chegar até aqui nunca foi simples, nunca foi sozinho, nunca foi pouco. As flores eram símbolo, as fotos eram prova, mas o brilho no olhar era a verdadeira homenagem.

Encerrar um ciclo traz sempre esse sabor agridoce de despedida e renascimento. No salão, entre lágrimas discretas e sorrisos trêmulos, ficou claro que a jornada lassalista continua a pulsar em cada estudante. Porque partir também é promessa de que tudo o que foi vivido aqui seguirá a iluminar o caminho.

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