Avaliar é preciso! Mas como avaliar sem praticar a avaliação da culpa?  Essa é uma grande preocupação do Colégio La Salle Águas Claras. Nosso desafio é buscar estratégias para que os/as estudantes possam ser avaliados qualitativamente e não apenas classificados pelas notas. Por esse motivo, trabalhamos com indicadores  com o intuito de auxiliar os/as estudantes no processo de construção do conhecimento. 

  Evitando a comparação de desempenhos e focando nos objetivos que pretendem atingir, nossos/as educadores/as lassalistas partem do princípio da avaliação diagnóstica com o objetivo de rever o desenvolvimento dos/as estudantes e mediar o avanço no processo de aprendizagem. Portanto, partimos da concepção de que nosso/a estudante é um sujeito capaz de atuar juntamente com os/as educadores no processo de construção do conhecimento em sala de aula e em casa. 

  Para um melhor desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem em nosso Colégio, orientamos os/as educadores a refletirem sobre a sua prática pedagógica com a finalidade de abordar os conteúdos de forma contextualizada, atualizada e diversificada, propiciando, assim,  estratégias para que os/as estudantes avancem a partir das dificuldades diagnosticadas durante o processo. Amparados na Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), então, consideramos os aspectos qualitativos prevalentes sobre os quantitativos e os resultados ao longo do período sobre os de eventuais avaliações específicas. 

  Com foco nos aspectos qualitativos, motivamos nossos/as estudantes a monitorar a sua aprendizagem, compreendendo acertos e corrigindo erros, por meio da realização diária de atividades de casa que visam revisar o conteúdo trabalhado em sala de aula no decorrer da semana. Como mostram vários estudiosos e pesquisadores em educação, é por meio do erro, que os/as educadores/as e os/as estudantes identificarão os objetivos já atingidos ou os ainda não atingidos para (re)construir o conhecimento a partir deles. 

  Nesse processo de (re)construção do conhecimento, é fundamental a interação entre educadores, estudantes e família. Invista tempo para estudar com seus filhos.

Por Tânia Payne (Supervisora Pedagógica)