Escolher um curso e, consequentemente, uma profissão para o futuro não é uma tarefa fácil. A decisão é cercada de ainda mais expectativas quando um jovem ingressa no Ensino Médio. Para Diana Lessa e Juliana Biango, recém-formadas no Ensino Médio do La Salle Abel, dar este passo teve um peso extra, já que ambas realizaram aplicações para estudar no exterior. Agora as estudantes podem escolher entre a University of Tampa e University of South Florida, ambas nos Estados Unidos.

As jovens estudam no Colégio desde o Ensino Fundamental, mas apesar de estarem no Abel há tanto tempo, elas não se conheciam, o que mudou na pandemia. “Em 2020, eu comecei a ver mais coisas e pesquisar sobre o ensino nos Estados Unidos. Foi assim que eu conheci a Diana. No início dessa nossa trajetória de querer estudar fora, começamos a conversar e batemos o martelo”, conta Juliana. 

O processo

Na época, ainda na 2ª série do Ensino Médio, as estudantes iniciaram uma bateria de estudos para a aplicação enquanto, simultaneamente, integralizaram a grade curricular tradicional do Ensino Médio. Foi um processo de preparação para elas e de compreensão do Colégio. Elas precisaram realizar aqui no Brasil provas e testes de proficiência, a partir da intermediação de uma empresa credenciada pelas universidades americanas. Para as aplicações, no entanto, não tiveram a ajuda de nenhuma empresa especializada; tudo o que conseguiram foi com muita pesquisa e ajuda uma da outra. 

“Eles analisam nossas atividades extracurriculares e as notas escolares. Tivemos que fazer uma prova chamada SAT  (Scholastic Aptitude Test que, traduzido para o português, significa Teste de Aptidão Escolar). É uma espécie de ENEM, mas envolve apenas Matemática e Inglês. Fizemos essa prova duas vezes durante o ano em um intervalo curto de tempo. Além disso, realizamos também um teste de proficiência no inglês e precisamos preparar um currículo”, explica Diana. Ao todo foram quase dois anos de dedicação para terem os bons resultados.

Durante esse processo, as alunas contaram com o suporte de pessoas como Bruno Amaral, coordenador pedagógico do segmento. Na época, Amaral ainda ocupava o cargo de coordenador adjunto, enquanto Antonio Pina assumia a coordenação de forma interina. “Precisávamos conciliar os estudos com a carga horária padrão do Colégio. O Bruno nos incentivou e foi a porta de entrada para conquistarmos o nosso resultado”, conta Juliana. 

Além do auxílio já no Ensino Médio, a trajetória no La Salle Abel alavancou o que as estudantes mais precisavam para conseguirem a aprovação. Nas palavras de Diana, “a estrutura que o Abel nos proporciona e o incentivo para que façamos atividades extracurriculares, são extremamente importantes. Conseguimos incluir o Voluntariado, a Pajula e o EduEmprèn no currículos, projetos que foram diferenciais na nossa aplicação”. 

Para Juliana, a diferença também se mostrou aparente a partir do conteúdo estudado: “As aulas que eu fazia em curso somadas às cinco aulas de inglês por semana no Colégio ajudaram, mas a Diana, por exemplo, nunca fez curso fora daqui e não teve problemas para fazer as provas”. As cinco aulas de inglês por semana são realidade para os alunos do La Salle Abel desde 2018, quando o Programa Bilíngue em parceria com a Oxford foi implementado.

Já aprovadas, Diana e Juliana aguardam a resposta de mais instituições. Mas uma coisa é certa: elas já estão preparadas para serem as novas estudantes dos cursos de Business e Studio Art. O primeiro, na grade curricular universitária americana, inclui disciplinas com questões globais parecidas com as que aqui no Brasil fazem parte dos cursos de Relações Internacionais. Quanto ao mercado de trabalho, um campo possível para contratação é o de Recursos Humanos. O segundo abrange esculturas, pintura, desenho, ilustração, o que aqui em nosso país, vemos segmentado em cursos de Belas Artes, Artes e Arquitetura.

Por: Camila Reis e Lucas Pão

Colaborou: Luiza Gould

Fotos: Lucas Pão

Comunicação e Marketing La Salle Abel