Na primeira aula alguém perguntou: “Educação Religiosa? Para quê?” Com a finalidade de responder a pergunta organizamos um Júri simulado. Para tanto, as turmas foram divididas em duas partes, sendo cada uma responsável em reunir argumentos e escolher, dentre o grupo, dois estudantes-advogados para defender a tese construída pela coletividade.
Um grupo defendeu a tese de que a Educação Religiosa não é importante e nem necessária; o outro grupo defendeu a legitimidade, relevância e necessidade desta disciplina na Escola.
Cada um dos grupos, através de seus advogados, apresentou as suas ideias principais, elaborou questionamentos aos advogados oponentes e responderam as questões suscitadas por estes.
O caráter polêmico do debate, também o desejo de participar do mesmo, fez com que a turma, por diversas vezes, intervisse no debate dos advogados de diferentes modos, com palmas, risos, falas, vaias... Num clima de torcida de estádio de futebol. Nestes momentos o professor teve de intervir a fim de retornar ao ordenamento do debate.
O julgamento foi encerrado sem veredito e sem sentença, cabendo, a cada educando e educanda, em casa, escrever um pequeno texto no qual estarão contempladas as suas conclusões sobre a questão colocada em debate.