20/04/2018

Ensino Fundamental I

5º ano/EF vivencia cultura indígena em aldeia

5º ano/EF vivencia cultura indígena em aldeia

Encerrando a semana dedicada a celebrar a cultura indígena, os alunos do 5º ano/EF realizam nesta sexta, 20, uma atividade de produção textual partilhando as experiências vividas durante a visita à aldeia Tekoá Pindó Mirim, em Viamão/RS, no dia 17 de abril. Durante a visita, as turmas participaram da programação da VI Semana com a Cultura Guarani-Mbyá.

A programação oportunizou aos alunos a vivência de atividades típicas da cultura indígena como as saudações, as danças e os jogos de corrida de tora, cipó de guerra e arco e flecha, as trilhas ecológicas, entre outros.

As brincadeiras e as danças chamaram a atenção dos alunos. “Entendi que as danças têm um significado, é da cultura deles”, disse Sofia Monteiro. Quanto aos jogos, Louise Pinheiro destacou que “eles estão mais preparados para enfrentar obstáculos” e por isso “estão sempre machucados, pois se aventuram”, completou Sofia.

Outra percepção dos alunos foi a relação dos índios com a natureza: “A gente sempre está conectado com o celular e não dá valor para o que tem à nossa volta. Eles são mais tranquilos. Tratam bem a natureza”, disse Sofia. Manuela Tarragô afirma: “Eles estão conectados com a natureza”. A sede pela tecnologia e por sempre querer desenvolver mais, na opinião de Louise, é o que nos afasta da natureza. “Eles (os índios) vivem o que eles gostam”.

Entre tantas considerações relatadas pelos alunos que possibilitaram compreender o quanto essa atividade foi significativa para eles, uma delas merece destaque: a importância de respeitar o outro, de buscar conhecer as culturas diferentes da nossa, desmistificando ideias do senso comum e respeitando-as pelas suas especialidades. “A gente pôde entender a cultura deles e perceber que ela é muito legal”, concluiu Sofia.

Conforme as professoras das turmas, Ana Paula Oliveira, Fabiana Moreno e Luana Barth, a oportunidade de participar dessa vivência intercultural buscou valorizar e respeitar as diferentes culturas, transformar a informação em conhecimento e ampliar a sensibilidade com a história do outro.

Tudo isso de forma relacionada com os estudos da série sobre a formação do Estado do Rio Grande do Sul.

Clique e veja as fotos.

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