O que são fontes históricas? Para entender, os estudantes do 2º ano pesquisaram em casa objetos, roupas, fotos e documentos de família que os ajudaram a conhecer suas origens e as do próprio município.
Durante as aulas, os alunos mostraram verdadeiras relíquias de família, como relógios, utensílios de cozinha e objetos religiosos do tempo dos avós e até trisavós.
“Com os relatos de como eram usados e a quem pertenciam, eles perceberam que, conforme o tempo passa, produzimos lembranças dos momentos vividos, e que essas lembranças contam histórias de pessoas, famílias e das cidades em outras épocas e lugares, são as fontes históricas”, descreve a professora Mágida Gorete Braga.
O estudante Davi Lucca Minikel Imlau trouxe uma foto de uma máquina de fazer massa pertencente à padaria da família e explicou o funcionamento para os colegas. Já a Gabriela Stracke apresentou o registro de um moedor de pimenta feito em madeira que está na família há gerações.
“Ele possui mais de 100 anos, era dos meus trisavós Elídia e Jacob, depois passou para meus avós, meu pai e depois será meu”, contou. A mesma emoção sentiu a Laura Mumbach Steffens ao apresentar um suporte de água benta com uma imagem de Nossa Senhora, que foi da bisavó dela e ela deverá herdar.
Foi assim também que a estudante Betânia Schneider descobriu o empreendedorismo do bisavô, Bernardo Jaeschke.
“Ele nasceu na Alemanha, e no Brasil construía prédios com o pai dele, como o hospital de Cerro Largo, o Hotel Brasil e, em São Luiz Gonzaga, a igreja e o cinema”, relatou.
Nessa reconstrução do passado para compreender seu lugar no presente, os alunos ainda foram motivados a descobrir pertences de quando eram bebês e visitaram monumentos importantes da cidade, como o do fundador do município, Pe. Maximiliano Von Lassberg, na praça da Matriz.