Menu
A 2ª Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa de Halterofilismo realizada em São Paulo no último mês de agosto, começa a render frutos a Vitor Afonso. Além de conquistar a medalha de prata da competição e bater seu próprio recorde, o atleta de 20 anos, obteve a primeira convocação para a seleção brasileira da carreira e agora vai representar o Brasil no campeonato mundial de Halterofilismo para Powerlifting, que ocorrerá no México de 29 de setembro à 6 de outubro. Essa inclusive, será a primeira viagem internacional de Vitor.
 
“Nunca viajei para competir internacionalmente. É uma sensação única poder representar o Amazonas em competições nacionais, e agora representar a nação brasileira nessa competição será um privilégio”, confessa Vitor.
 
Diagnosticado com epifisiólise (doença que provoca o escorregamento da cabeça do fêmur na bacia), Vitor é o atual nº 2 do ranking nacional abaixo dos 107kg e sabe que está no caminho certo para conseguir uma vaga na paralimpíada de Tóquio em 2020. Porém, o halterofilista mantem-se focado nas competições que tem que disputar até lá.
 
“Espero estar na paralimpíada do Japão em 2020, mas antes disso temos que pensar no ciclo, participar dos campeonatos mundiais que acontece todos os anos e garantir estar entre os 8 melhores do mundo. No México já é o primeiro passo para a próxima paralimpíada, então tenho que dar o meu melhor para poder garantir minha vaga na competição”, ressalta o halterofilista.
 
 
Dar o melhor de si para Vitor, significa conciliar a jornada dupla como agente de portaria na Faculdade La Salle e atleta profissional. Uma rotina puxada, que fica ainda mais pesada as vésperas de uma competição tão importante.
 
“Nas últimas duas semanas intensifiquei os treinamentos para poder estar preparado para todo tipo de desafio que irei enfrentar no mundial. Além disso, tô tendo o acompanhamento de psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta e sem contar os ótimos técnicos que compõem o time da seleção brasileira”.
 
 
No México, Vitor vai enfrentar as promessas mundiais da modalidade na sua categoria, mas isso não intimida o amazonense, que tem no seu currículo 10 medalhas em competições.
 
“A minha expectativa é de chegar no México, me adaptar ao ambiente e fazer um bom campeonato e ser uns dos 8 melhores do mundo. Mas também irei para o campeonato em busca da medalha de ouro”, destaca o atleta.
 

Entre em Contato